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A guerra em “águas turvas” (Parte I) |
A Guerra em "Águas Turvas" No Iraque tem vindo a assistir-se a uma crescente “privatização” da guerra, com a contratação e sub-contratação de muitas empresas de segurança privada, tais como a Dyncorp International, a Aegis Defense Services ou a poderosíssima Blackwater; só esta última, segundo uma investigação do congresso dos EUA, já ganhou mil milhões de dólares em contratos no Iraque. Calcula-se que actualmente estejam a operar no Iraque cerca de 180 empresas de segurança privada num negócio que envolve biliões de dólares. Estes factos, só por si, deviam constituir um problema merecedor de alguma atenção, por parte quer do congresso americano, quer das instituições que têm a obrigação de salvaguardar o direito internacional, se não fossem mais graves ainda, ultrapassando as questões meramente legais. Inicialmente, estas empresas foram contratadas pela administração americana no sentido de prestarem serviços de segurança e protecção a pessoal diplomático e do departamento de estado, alargando-se posteriormente a empresários e membros do governo iraquiano. O problema é que com o descalabro da guerra e a falta de homens no terreno, estas empresas começam a exceder em muito aquilo em que consistia os seus contratos, estando a desempenhar funções da exclusiva competência do exército americano. A 16 de Setembro de 2007, a empresa de segurança “Blackwater”, envolveu-se num tiroteio que terá resultado na morte de 20 civis iraquianos, entre os quais mulheres e crianças. A empresa com sede na Carolina do Norte tem por ambição ser para o exército norte-americano aquilo que a “Fed-Ex” foi para os serviços postais dos EUA: fazer tudo o que os militares fazem, mas melhor, conquistando contratos para se substituir ao estado, fazendo a guerra em outsourcing. Havemos de convir, contratar uma empresa para prestar serviços de correio postal não tem qualquer comparação com uma prestação de “serviços de guerra”. Se tiver, então é muito perigoso e insensato. A despeito da “onda” liberalizante dos serviços que competem ao estado é, no mínimo, avisado estabelecerem-se alguns limites, sob pena de no futuro deixar de haver estado. |
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