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22 de outubro de 2025
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Um belo livro é aquele que semeia em redor os pontos de interrogação.
Jean Cocteau

 
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
Gabriel García Márquez

 
A educação é para a alma o que a escultura é para um bloco de mármore.
Joseph Addison

 
Nada na vida deve ser receado. Tem apenas que ser compreendido.
Marie Curie

 
Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
Antoine Lavoisier

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A Ciência tem Limites? (Parte I)

    A Ciência tem Limites?Nos dias 25 e 26 do passado mês, este assunto esteve em debate numa conferência internacional no auditório principal da Fundação Calouste Gulbenkian, que contou com a participação de vários conferencistas de renome mundial tais como George Steiner, John Horgan, Lewis Wolpert, entre outros, abarcando as mais diversas áreas das ciências e humanidades.

    João Caraça, director do serviço de ciência da Gulbenkian, definiu as “duas grandes linhas de força do debate”: por um lado, chamar a atenção do público para o facto da ciência ser uma parte integrante da cultura, devendo ser discutida pelos cidadãos e, por outro, perceber que o futuro depende do que for a qualidade da ciência e da investigação científica que se vai fazer.

    Numa entrevista concedida à Agência Lusa, em 21 de Outubro do corrente ano, à questão, “Mas a ciência tem ou não limites?”, João Caraça respondeu que “tudo depende de como olharmos.” Se considerarmos a ciência como um domínio do conhecimento, então tratar-se-á de uma actividade que se dedica ao estudo dos fenómenos da natureza e das suas interacções.” Ora, sendo o universo potencialmente infinito, também o processo de o apreendermos será potencialmente ilimitado. Neste sentido, o progresso da ciência não conhecerá limites.

  Em geral, à pergunta se a ciência está perto do fim, como já aconteceu com muitas outras coisas e como, atavicamente, a pergunta tende a colocar-se sempre que a humanidade enfrenta períodos de indefinição e estagnação, os cientistas responderão que não.

   Contudo pode-se encarar a seguinte questão: o conhecimento sobre a natureza é transmitido através de linguagens especializadas, que têm de descrever os objectos adequadamente, caso contrário, há um constrangimento – “A realidade acaba por não estar a ser bem descrita e não será possível entender como funciona.”

   Por outro lado, a especialização crescente acarreta uma progressiva fragmentação das disciplinas científicas e um distanciamento cada vez maior em relação aos outros domínios do conhecimento. Neste caso, detectamos limites que corresponderão às “fronteiras cognitivas” dos outros domínios, isto é, a incomunicabilidade entre domínios distintos do conhecimento, que será tanto mais inultrapassável quanto mais “proscrito” for o esforço para essa comunicação.

  A ciência tem Limites?A limitação à actividade científica pode também ser exercida por factores externos. A ciência faz-se em instituições e empresas e “se não houver condições para trabalhar, a qualidade da investigação ressente-se.” Este tipo de barreiras, resultantes da percepção sobre o valor da ciência para as economias e as sociedades, é actualmente uma das mais fortes condicionantes das possibilidades de adaptação e de ajustamento das comunidades científicas.

 

 

                            

 

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