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A Ciência tem Limites? (Parte II) |
A “estrela” da divulgação científica
Jornalista iconoclasta, conhecido divulgador da ciência (trabalhou para a revista Scientific American, de 1986 a 1997; hoje director do Centro de Jornalismo de Ciência do Stevens Institute of Technology, em New Jersey), John Horgan, anunciou o “Fim da ciência.”
John Horgan, pensa que a ciência dita “pura”
(ou de base) atingiu os seus limites: “No futuro já não são de esperar descobertas
científicas revolucionárias.”
Advirta-se que se trata de um personagem “insuportável” do ponto de vista das comunidades científicas, o qual apregoa o fim da ciência há mais de uma década, sobretudo a partir da publicação do seu best-seller intitulado, precisamente, “O Fim da Ciência”.
A objecção mais frequente que lhe opõem é a de que o que diz não é novo: já houve, há 100 anos, cientistas que pensaram que a ciência estava esgotada. Mas, depois, vieram Einstein e outros génios negar essa afirmação. Mas Horgan contrapõe dizendo que “não é lógico dizer que, porque a ciência avançou tão depressa a dada altura, vai continuar a fazê-lo”, e que, pelo contrário, “foi provavelmente a aceleração vertiginosa do progresso naquela época que constituiu uma anomalia”, um acidente na história da ciência. Outra objecção dos críticos de John Horgan é que, visto que as respostas da ciência suscitam sempre novas perguntas, não faz sentido dizer que a ciência esteja a atingir os seus limites. Ao que Horgan replica afirmando que “essas perguntas dizem apenas respeito a questões de pormenor” (por exemplo, qual a massa do top quark) dentro de velhas teorias. Há também algumas perguntas fundamentais que simplesmente não têm resposta, isto é, resolução do ponto de vista científico, tais como: “Porque é que o Big Bang aconteceu?” ou “Qual era a probabilidade do aparecimento da vida no universo?” Este tipo de questões será sempre, segundo Horgan, incluído no campo das “especulações não-confirmadas”, algo mais próximo da Filosofia do que da ciência – aliás, Horgan considera que a Física actual se traduz em “Filosofia com equações”, na medida em que não tem obtido resultados empíricos capazes de confrontar as novas teorias como, por exemplo, a das “super-cordas”. Horgan também não poupou a fraqueza da neurobiologia (a Biologia do cérebro e da consciência), como fonte de aplicações médicas, contra os que afirmam que esta ciência está ainda na infância, para justificarem a falta de respostas. Segundo Horgan, “tem havido poucos avanços na compreensão da mente”, uma vez que se continua a trabalhar a partir de paradigmas obsoletos face a essas questões. Quanto a pretender explicar geneticamente doenças como a esquizofrenia, comportamentos como a homossexualidade ou características como um QI alto, isso, responde Horgan, “é ilusório, dado o número de genes, de combinações e de factores ambientais implicados.”
Fontes: Agência Lusa 21/Out/2007 Jornal Público 28/Out/2007
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