Dezembro 2007 Versão para impressão

peixotoˍwebNenhum olhar
de José Luís Peixoto
Bertrand, 2007

"José Luís Peixoto tem essa qualidade notável: bastam duas linhas, e entramos num continente novo, num lugar inédito do espaço literário. Depois, resta saber até que ponto isto vai ser possível sustentar-se ou desenvolver-se.

E neste romance o leitor pode estar certo de que a partir da segunda ou terceira sequência ficamos seguros de que a inclinação é fatal: vamos embater num limite, num muro, num enigma, na origem do mundo e no desastre final, num empolgamento incontrolável dos seres, das palavras, dos sinais, das paisagens, das situações, numa altíssima conjura a que não podemos escapar." Eduardo Prado Coelho, Público "Leituras".